A bandeira
Da esquerda para a direita as estrelas simbolizam os municípios de Borba, Silves, Barcelos, Maués, Tefé, Parintins, Itacoatiara, Coari, Codajás, Manicoré, Barreirinha, São Paulo de Olivença, Urucará, Humaitá, Boa Vista (atual capital de Roraima), Moura, Fonte Boa, Lábrea, São Gabriel da Cachoeira, Canutama, Manacapuru, Urucurituba, Carauari e São Felipe do Juruá. A bandeira do Estado do Amazonas foi consolidada pela Lei n.º 1.513, de 14 de janeiro de 1982 e seu uso foi regulamentada pelo Decreto n.º 6.189, de 10 de março de 1982.
O brasão
O brasão do Amazonas foi constituído por ato do Governo Provisório da República, como se vê na legislação específica, e regulamentado tempos depois, com o restabelecimento das formas originais. Indica a confluência dos rios Negro e Solimões, na sua elipse e, no campo azul, que representa o céu do Brasil, uma estrela indicadora da paz e do progresso; na junção dos rios, um barrete frígio, símbolo da lealdade do Amazonas à República. No campo verde, identificando as florestas, duas setas e duas penas entrelaçadas e cruzadas representam a civilização moderna. Tudo se faz acompanhar do símbolo da navegação com a inscrição das datas de 22 de junho de 1832, na qual o Amazonas se fez independente pela armas, e a de 21 de novembro de 1889, quando aderiu à República. No alto, pode-se ver o sol e a águia amazonense, a simbolizar grandeza e força. Do lado direito, os emblemas da indústria e do esquerdo, o do comércio e da agricultura. O brasão de armas do Estado do Amazonas foi instituído pelo Decreto n.º 204 de 21 de novembro de 1897, firmado pelo governador do Estado, José Cardoso Ramalho Júnior, e regulamentado pelo Decreto n.º 10.534, de 16 de setembro de 1987.
O Hino
O Hino do Amazonas foi instituído pela Lei nº1404 de 1º de setembro de 1980, após a existência informal de vários outros, executados com esta prerrogativa. Resultou de um concurso público. A música é do maestro amazonense Cláudio Santoro e a letra do poeta Jorge Tufic Alaúzo.
Letra
Nas paragens da história o passado é de guerras, pesar e alegria, é vitória pousando suas asas sobre o verde da paz que nos guia. Assim foi que nos tempos escuros da conquista apoiada ao canhão, nossos povos plantaram seu berço, homens livres, na planta do chão.
Nas paragens da história o passado é de guerras, pesar e alegria, é vitória pousando suas asas sobre o verde da paz que nos guia. Assim foi que nos tempos escuros da conquista apoiada ao canhão, nossos povos plantaram seu berço, homens livres, na planta do chão.
Estribilho: Amazonas, de bravos que doam, sem orgulho nem falsa nobreza, aos que sonham, teu canto de lenda, aos que lutam, mais vida e riqueza. Hoje o tempo se faz claridade, só triunfa a esperança que luta, não há mais o mistério e das matas um rumor de alvorada se escuta. A palavra em ação se transforma e a bandeira que nasce do povo liberdade há de ter no seu pano, os grilhões destruindo de novo. Amazonas, de bravos que doam, sem orgulho nem falsa nobreza, aos que sonham, teu canto de lenda, aos que lutam, mais vida e riqueza.
Tão radioso amanhece o futuro nestes rios de pranto selvagem, que os tambores da glória despertam ao clarão de uma eterna paisagem. Mas viver é destino dos fortes, nos ensina, lutando, a floresta,
pela vida que vibra em seus ramos, pelas aves, suas cores, sua festa.
pela vida que vibra em seus ramos, pelas aves, suas cores, sua festa.
Amazonas, de bravos que doam, sem orgulho nem falsa nobreza, aos que sonham, teu canto de lenda,
aos que lutam, mas vida e riqueza.
aos que lutam, mas vida e riqueza.
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