Mesmo não sendo considerado parte integrante do Complexo Arquitetônico do Porto Flutuante de Manaus, o Complexo Booth Line é, por situar-se dentro dos limites do que é considerado como o Centro Antigo da cidade, tombado por lei municipal, segundo a Lei Orgânica do Município:
Art. 342 – Fica tombado, para fins de proteção, acautelamento e programação especial, a partir da data de promulgação desta Lei, o centro antigo da cidade, compreendendo a rua Leonardo Malcher e a orla fluvial, limitado deste espaço, à direita pelo igarapé de São Raimundo e, à esquerda, pelo igarapé de Educandos, tendo como referência a Ponte Benjamim Constant. (Lei Orgânica do Município, 1990)
Pode-se localizar, atualmente, o Complexo Booth Line ao lado da estação hidroviária, em frente ao estacionamento do Porto de Manaus, onde uma vez encontrava-se a Praça Oswaldo Cruz (chamada pela população de Praça dos Bondes, por ter sido a estação destes).
Algumas imagens legendadas diferem quanto à denominação da praça outrora localizada em frente ao Complexo Booth Line, como sendo a Praça XV de Novembro ou Praça do Commercio. Contudo, existe uma placa de identificação no prédio onde se situava a B.A. Antunes & Cia. Comissões, Consignações, Importadores e Exportadores que informa ali ter sido a Praça Oswaldo Cruz.
No complexo situavam-se, além das instalações comerciais da B. A. Antunes & Cia. Comissões, Consignações, Importadores e Exportadores; a Booth Steamship Company, a sede da Manaós Tramways and Light Company; a Scholz & Cia. (casa comercial de Waldemar Scholz – o mesmo alemão responsável/proprietário pela construção do palacete onde atualmente considera-se o Centro Cultural Palácio Rio Negro); e o bar e restaurante Bolsa Universal.
Explicação do Complexo
Booth Steamship Company
Manaós Tramways and Light Company
A sede da Manaós Tramways and Light Company, firma inglesa responsável pelos bondinhos e pela energia elétrica da cidade.
Casa Comercial de Waldemar Scholz / Agência do Banco do Brasil / Agência Llyod Brasileiro / Tribunal de Contas do Estado/ Casa do Pequeno Trabalhador.
O prédio ao lado de onde funcionava a Manáos Tramways and Light Company, funcionou, primariamente como a Casa Comercial de Waldemar Scholz, depois como agência do Banco do Brasil, sede da agência Llyod Brasileiro, depois como o Tribunal de Contas do Estado, e mais tarde como a “Casa do Pequeno Trabalhador”.
O bar e restaurante Bolsa Universal
O local onde funcionava o Bar e Restaurante Bolsa Universal foi o primeiro a ser completamente destruído e hoje funciona como estacionamento privativo.
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