Uma multidão de apoiadores do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, tomou as principais ruas de Belo Horizonte (MG) neste sábado (13/09), em caminhada e carreata, sob um sol forte, por volta de 11h. O grupo animado de militantes e simpatizantes da candidatura se concentrou na Praça do Papa, na região sul da capital mineira, e recebeu Aécio com muitas bandeiras e palavras de ordem.
“Estamos iniciando hoje essa caminhada, na reta final da campanha, extremamente otimistas, chegou a hora da grande virada, chegou a hora da onda da razão”, disse Aécio ao chegar, acompanhado do candidato a governador de Minas Gerais pelo PSDB, Pimenta da Veiga, e do ex-governador Antonio Anastasia, que concorre ao Senado pelo partido. “Tenho convicção de que Pimenta da Veiga e Anastasia vencerão as eleições em Minas Gerais e nós vamos para o segundo turno. Por uma razão que se sobrepõe a todas as outras: nós temos um projeto que permitirá a mudança pela qual esperam e clamam mais de 70% dos brasileiros”, afirmou.
Cerca de 10 mil pessoas acompanharam a carreata formada por cerca de mil carros e ouviram um discurso feito por Aécio no meio do trajeto, na praça junto às avenidas do Contorno e Afonso Pena, duas das principais vias da cidade. “Saímos da Praça do Papa, agora estamos aqui na Praça Milton Campos, daqui para a vitória. Começou a grande virada. Pimenta governador, Anastasia senador, Aécio presidente. Por Minas e pelo Brasil”, disse Aécio da carroceria de uma caminhonete, sendo aplaudido pelos participantes do ato e demais pedestres e motoristas.
O percurso da carreata continuou pela Avenida Afonso Pena e foi encerrado com uma caminhada em direção à Praça Sete, no centro de Belo Horizonte. Envolvido pela multidão que carregava uma bandeira do Brasil estendida à frente da comitiva, Aécio foi saudado por uma chuva de papel picado dos prédios da região, além de uma salva de rojões. Ao final do trajeto, o candidato foi cumprimentado por várias pessoas, posou para fotos e recebeu abraços calorosos.
O candidato reiterou a confiança da vitória nas urnas e disse que a mudança que o Brasil espera começa a partir da posse como presidente. “A mudança é um passo que se dá a partir de 1º de janeiro de 2015. Ela começa com o voto, mas se dá efetivamente no início do ano que vem. Quem tem condições de governar, garantindo a retomada do crescimento, a diminuição das desigualdades, um grande mutirão de infraestrutura, somos nós”, afirmou.
Mudança
Aécio disse que sua candidatura é a alternativa de mudança ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), que, segundo ele, já tem mais condições de comandar o país diante da atual crise econômica e dos escândalos de corrupção como o da Petrobras. “O que está acontecendo no Brasil e em especial com a Petrobras é algo acintoso, vergonhoso. A presidente da República perdeu as condições de governabilidade e a candidata Marina [Silva, do PSB] não adquiriu essas condições. Governar é muito mais do que ter boas intenções, até porque todos nós as temos. Nós temos um projeto coerente com a nossa história, exequível, até porque nós temos quadros para fazer isso”, disse Aécio.
Ele reafirmou a qualidade dos quadros que apoiam a sua candidatura e que podem garantir o enfrentamento da atual crise que o país vive. “Eu não posso crer que no momento em que o Brasil encontrará um quadro de grande complexidade do ponto de vista da economia, dificuldades de toda a ordem, nós vamos correr novos riscos. O governo não é o local para aprendizado. Nós é que temos as melhores condições de dar ao Brasil o rumo que o Brasil precisa. Portanto, a minha determinação é enorme porque eu vejo que o Brasil não pode correr o risco de viver daqui a quatro anos a mesma frustração que está vivendo hoje com uma presidente da República que resolveu aprender no exercício do cargo”, afirmou.
Segundo o candidato, a experiência desses quadros está à disposição do país. “A nossa experiência, a nossa competência, a nossa equipe – aqui está Anastasia, Pimenta da Veiga, gente qualificadíssima pelo Brasil afora – está à disposição do Brasil. Nós temos uma seleção nacional para permitir ao Brasil iniciar o ciclo virtuoso de crescimento e de desenvolvimento social. E quem tem uma seleção brasileira escalada, pronta para entrar em campo, não vai querer jogar com time de segunda divisão” disse.
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