segunda-feira, 17 de março de 2014

Surfe ganha espaço na Amazônia com campeonatos e festivais, veja onde surfar...

Pará, Amapá e Maranhão utilizam suas áreas costeiras e o fenômeno natural pororoca para a prática do esporte.

MANAUS - O surfe na Amazônia é uma prática comum em uma região mundialmente conhecida por sua diversidade de rios. Estados como Pará, Amapá e Maranhão utilizam suas áreas costeiras e o fenômeno natural da pororoca (onda produzida pelo encontro das correntes de maré com as correntes fluviais) para a prática do esporte. Já o Amazonas vive a 'febre' do Stand Up Paddle (SUP), esporte praticado com pranchas e remos nos rios da região - mas sem ondas.

O termo pororoca vem do tupi pororoka, gerúndio de porog que significa estrondar. O período de maior intensidade da pororoca é entre janeiro e maio, no meio do inverno amazônico; e durante setembro, nas luas novas e cheias. Com ondas de quase seis metros de altura e que percorrem até 30 quilômetros por mais de uma hora, a pororoca gera campeonatos anuais de surfe com a presença de competidores de todo o mundo. De acordo com a Federação Paraense de Surf (Fepasurf), a modalidade na Amazônia atrai turistas desde 1970.
Quer saber aonde praticar surfe e seus derivados na região amazônica? O Portal Amazônia lista os destinos e as competições que movimentam o mundo do surfe na Amazônia.
Pará
As praias Princesa, em Algodoal; Crispim, em Marudá; e Ajuruteua, em Bragança, tornaram-se pontos de referencia para surfe no Pará. Nas praias de água doce de São Domingos do Capim serão realizados anualmente campeonatos de surf na pororoca. Já a Ilha de Mosqueiro destaca-se por ter as únicas águas fluviais do mundo onde desenvolvem-se ondas surfáveis. Por lá, escolinhas de surfe gratuitas são oferecidas para todas as idades.
Amapá
A maior pororoca do mundo está nas águas do rio Araguari, no município Cutias. O local é o destino mais procurado pelos que buscam o surfe na Amazônia. O rio também atravessa outros lugares, como as cidades Porto Grande e Ferreira Gomes.
Outra prática em ascensão no Amapá é a do kitesurf, esporte aquático que une características do surfe e da vela. Praticado desde 2004 no rio Amazonas, o esporte ganhou adeptos e até associação regional. Além das belas paisagens, o rio é procurado porque a água doce é mais 'confortável', segundo os praticantes. No ano passado, o Amapá sediou a competição Kitesurf no Meio do Mundo. Atualmente a Associação dos Velejadores do Amapá (Avap) conta com mais de 50 kitesurfistas registrados.
Maranhão
A pororoca começa no Maranhão na foz do rio Mearim, na cidade de Arari (distante 150 quilômetros de São Luís), onde acontece o Festival do Surfe na Pororoca há 12 anos. Os surfistas e curiosos tornaram famosas as bancadas (locais onde são formadas as ondas) do Retão do Testa, Curral da Igreja e Barreiro por suas forças de impacto.
Amazonas
Apesar de não possuir nenhuma litoral ou área propícia à pororoca, o Amazonas vive a 'febre' do Stand Up Paddle (SUP), uma modalidade que consiste na remada em pé sobre uma prancha de surfe. O esporte chegou a Manaus há quatro anos. Na capital amazonense existem três escolas que oferecem aulas de SUP: Amazon SUP, Amazônia Tribal SUP e Rio Negro SUP. O SUP em Manaus é praticado na orla da cidade banhada pelo rio Negro, como as praias Ponta Negra, Tupé, Lua e Dourada, além das praias Açutuba e Japonês, em Iranduba.






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