sexta-feira, 14 de março de 2014

Amazonas receberá R$ 1,7 milhão para assistência a vítimas da cheia


Dinheiro é destinado a ações emergenciais voltadas para desabrigados.
Estado tem prazo de um ano para execução de obras e serviços com verba.



O Ministério da Integração Nacional autorizou, nesta quarta-feira (12), o repasse de R$ 1.724.421, 52 em recursos para ações de Defesa Civil ao Amazonas. A verba é destinada a ações de socorro, restabelecimento de serviços essenciais e assistência à vítimas das chuvas que atingiram o estado em 2014. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (13), no Diário Oficial da União. De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, o número de afetados pela cheia dos rios subiu para 66 mil em todo o estado.
Segundo a portaria, o Governo Estadual deve apresentar prestação de contas no prazo de 30 dias após a publicação do decreto. O Ministério da Integração Nacional determinou ainda que o prazo de execução de obras e serviços é de um ano, considerando a natureza e o volume das ações a 

Além de desabrigar centenas de pessoas e levar prefeituras de municípios a decretar estado de emergência ou calamidade, a enchente dos rios Purus, Madeira e Juruá já causa a perda da produção agropecuária em 5 municípios do Amazonas. Produtores rurais de Boca do Acre, Pauini, Ipixuna, Humaitá e Manicoré perderam juntos mais de 27 mil toneladas de produtos cultivados, segundo informações da Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepror-AM).

A Defesa Civil informou, por meio da assessoria de comunicação, que a previsão é que o recurso esteja disponível em 20 dias. Atualmente, o orgão realiza ações de socorro às vítimas da cheia com recursos do estado.

INSS antecipa pagamento
Na quarta-feira (12), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi autorizado a antecipar o pagamento de benefícios à população de Humaitá, município a 590 km de distância de Manausx, um dos mais afetados pela cheia dos rios no Amazonasx. A cidade decretou situação de calamidade pública no começo do mês devido às inundações. Ao todo, 14.490 pessoas estão desabrigadas e 90% das unidades de ensino estão com as atividades suspensas.

Cidades afetadas
De acordo com o último balanço divulgado, no Amazonas, os municípios de Manicoré, Apuí, Canutama, Boca do Acre, Lábrea, Pauini, Envira, Guajará e Ipixuna estão em estado de emergência. Humaitá é a única cidade com estado de calamidade. Tapauá, Carauari, Eirunepé, Itamarati, Borba e Novo Aripuanã estão em estado de alerta.


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