Peixes de água doce e frutos da floresta marcam a culinária da região amazônica
Esta sopa tem um caldo feito com tucupi (molho feito de mandioca brava) e goma (farinha de tapioca), para quebrar a acidez. As folhas de jambu dão um toque especial, pois anestesia levemente a boca. Para completar a receita, não podem faltar os camarões salgados. O tacacá mais famoso, da Gisela, é vendido em uma barraca na frente do Teatro Amazonas, no Centro de Manaus.
O cupuaçu, fruto perfumado e azedinho, abundante na Floresta Amazônica, é usado em sucos, bombons, balas e outras sobremesas. A mousse de cupuaçu é uma sobremesa oferecida em muitos dos restaurantes da região.
De carne firme, o pirarucu é chamado de “bacalhau da Amazônia”. O grande peixe, que pode chegar a 3 metros de comprimento, é consumido grelhado, na moqueca e até como recheio de escondidinho. O bolinho de pirarucu (foto) é uma boa pedida de entrada ou de petisco para acompanhar uma cervejinha.
Assim como o pirarucu, o tambaqui é um peixe de grande porte da bacia Amazônica, amplamente consumido pela população local em diversas receitas como a caldeirada. Sua carne é muito saborosa, menos firme que a do pirarucu. Prove a costela de tambaqui na brasa (foto), com molho apimentado de tucupi (caldo feito de mandioca brava) e farinha de mandioca.
O tucumã, fruto da Floresta Amazônica, é recheio do X-caboclinho, lanche popular na região. A aparência alaranjada da polpa do fruto faz lembrar a cenoura, mas o tucumã é macio e tem o sabor mais neutro: quando fresco, não é azedo, nem amargo. Outros ingredientes podem rechear o sanduíche como queijo coalho, ovo e banana.
Para enfrentar o calor da linha do Equador, nada melhor que um sorvete. Se você está de passagem por Manaus, Belém ou outras cidades da Região Norte, não deixe de provar os gelados de sabores regionais: bacuri, cajá, taperebá, açaí, castanha, tapioca...é uma festa para o paladar! Na foto, uma bola de sorvete de tucumã, fruto amazônico que também serve de recheio para o X-caboclinho ou para a tapioca.
No anzol, ele é um peixe guerreiro, que não se entrega. No prato, o tucunaré é um ingrediente versátil e muito saboroso, usado em caldeiradas ou servido frito, à milanesa (na foto, com molho vinagrete) ou grelhado.
Com propriedades estimulantes, o pó proveniente do guaraná, a lendária fruta amazônica, é adicionado a sucos e a vitaminas. Em lojas especializadas, a versão mais básica de guaraná leva mel e limão. É uma boa pedida para quem quer ganhar energia e aplacar o calor impiedoso da região. Mas há receitas mais potentes que levam ingredientes como açaí, abacate, amendoim e castanha. O xarope de guaraná é utilizado para adoçar a bebida.
O açaí ganhou fama no Brasil – e até em outros países – de alimento saudável. Suas propriedades antioxidantes convenceram adeptos a consumir a polpa da frutinha amazônica com xarope de guaraná, como se fosse um creme gelado. Na Região Norte, o açaí nem sempre é consumido assim. Com sua polpa é feita uma sopa fria que costuma ser consumida com farinha de tapioca. Preparado como pirão, pode acompanhar peixes nas refeições
A receita é semelhante a do tacacá: o pato é cozido no amarelado caldo de tucupi (feito com mandioca brava). O jambu, que amortece levemente a boca, é a planta mergulhada no caldo. Geralmente, o pato no tucupi é acompanhado por arroz e farinha de mandioca.
A tapioca, prato típico nordestino, também é bastante consumido na Região Norte do país, no café da manhã e na hora do lanche. Experimente as versões com ingredientes regionais, como a tapioca com castanha com recheio de banana-pacová (na foto) ou com recheio de tucumã.
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