A busca por melhoria de vida, a fuga da falta de perspectiva devido ao abandono relegado ao interior do Amazonas no início do século XX e a busca de qualidade de vida e de emprego nos centros urbanos foi um chamariz para milhares de interioranos abandonarem suas terras e se aventurarem em Manaus. Essa foi origem do bairro Presidente Vargas.
Nos seus primórdios, ficou conhecida como Morro do Tucumã, devido à grande presença de uma palmeira no local, passando a ser habitada, sobretudo por pessoas de classe baixa e oriundas do interior.
É possível encontrar referências da localidade desde 1894, quando sofreu intervenção da Intendência Municipal que mandara limpar toda a área.
O nome Matinha veio na primeira metade do século XX, por conta do intenso matagal e a existência de apenas uma trilha de acesso. A paisagem era composta por poucas habitações feitas de taipa e palha e o imenso matagal com muitas árvores de tucumã e rosa-madeira.
Os caminhos que davam acesso às moradias eram estreitos, ao lado da área onde ficavam o curral de vacas do fazendeiro Barros.
Na segunda metade da década de 1980 existia uma rivalidade entre os ribeirinhos da Matinha, da Glória e São Raimundo. A disputa pela primazia e monopólio das devidas orlas era motivo de brigas e desavenças entre os moradores.
As disputas eram principalmente nas áreas de fluxo das catraias, onde os jovens matinheiros e bucheiros atravessavam às braçadas, de uma ponta a outra.
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