As ruas, hoje pavimentadas, reuniam pessoas, responsáveis, em alguns casos, por abrir ruelas do bairro.
Devido a ausência de estrutura urbana, o local que foi aos poucos sendo povoado não oferecia conforto na moradia, uma vez que não havia rede de água, luz e saneamento básico.
Pelo meio do verde, era possível encontrar inúmeros igarapés, hoje aterrados em sua maioria.
Segundo os relatos, os igarapés, agora poluídos, eram utilizados para o divertimento e sustento da população. Além da possibilidade de tomar banho, pescadores usavam a área para pescar e os peixes eram utilizados tanto para consumo próprio, quanto para ajudar na renda familiar.
De um lado, vemos o grande desenvolvimento que o bairro Aleixo, Zona Centro-Sul de Ma-naus, ganhou. Do outro, famílias que moram em casas de alvenaria e acompanham apenas com o olhar a evolução de parte do bairro.
O local é conhecido pela concentração das empresas de comunicação, tanto é assim que uma dessas organizações até nomeou seu parque de “Cidade das Comunicações”.
No bairro também está sediado o Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), en-quanto a mais recente atração fica por conta da Cidade da Criança – com área de quase dois hectares, está situado onde funcionava o Horto Municipal – inaugurada no último ano e que atrai pessoas das mais diferentes localidades da cidade.
No entanto, há quem não concorde com isso. Moradores mais antigos afirmam que se tivessem oportunidade procurariam outros lugares para morar, apesar de concordarem que quem abre um pequeno negócio, quase sempre tem o sucesso garantido. Dentre as principais justificativas está o crescimento “desordenado”. A reportagem verificou que na parte “baixa” do bairro existem várias placas de “vende-se” ou “aluga-se”.
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