Entretanto, durante a execução do projeto do bairro, invasores começaram a questionar a titularidade da região. De acordo com os registros, posseiros que moravam há mais de 30 anos no local eram expulsos por um grileiro identificado como Paulo Farias.
A história conta que no dia 5 de fevereiro, o suposto grileiro teria mandado capangas para agredir a irmã Helena – uma das líderes das ações coordenadas pela Igreja Católica – no momento em que as áreas eram invadidas.O resultado foi que, no fim do ano de 1987, o governador desapropriou toda a área em torno do “novo residencial”, ficando apenas os moradores mais antigos como posseiros das terras, porém sem a titularidade.
Com mais de 20 mil habitantes, o bairro Armando Mendes sofre com a falta d’água há anos e, segundo moradores, desde sempre. O local tem posto policial, posto de saúde, escolas públicas e privadas, cursos de idioma, salões de beleza, comércios pequenos, feira que leva o nome do bairro e algumas áreas ainda não ocupadas, preservando o verde da floresta.
Apesar de possuir apenas três linhas de ônibus, a comunidade não reclama da falta de transporte devido aos micro-ônibus, chamados “amarelinhos”.
Além disso, o bairro possui quadras de futsal e de vôlei e dois campos de futebol. Há ainda uma associação que coordena os esportes no bairro, criada pelos próprios moradores.
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