domingo, 31 de agosto de 2014

Cidade Fantasma Airão Velho

Com o nome original de Santo Elias do Jaú, Airão Velho, é uma cidade fantasma, situada no estado do Amazonas A cidade foi fundada em 1694, sendo a primeira povoação portuguesa nas margens do Rio Negro, mais antiga até que a primeira capital do Amazonas. Foi uma das localidades mais importantes no Rio Negro desde a época dos portugueses até à II Guerra Mundial, quando os aliados encontravam a sua maior fonte de borracha para a fabricação de pneus e materiais cirúrgicos no látex da Amazônia.
Velho Airão ou Airão Velho, como é chamada pelos moradores de Novo Airão é uma cidade fantasma brasileira, situada no estado do Amazonas.
Velho Airão ou Airão Velho, como é chamada pelos moradores de Novo Airão é uma cidade fantasma brasileira, situada no estado do Amazonas.
Airão concentrava toda a produção de borracha do alto Rio Negro, do rio Jaú e seus afluentes e do Rio Branco, trazendo também a produção de vilarejos próximos de Boa Vista, já no Estado de Roraima. Com o fim da guerra, os ingleses passaram a comprar látex da Malásia. Os produtores amazonenses não estavam preparados para isso e comoAirão era um ponto de captação e distribuição, a cidade faliu. Com a decadência do Ciclo da Borracha, os habitantes começaram a abandoná-la, até ao último morador partir em 1985. Boa parte da sua população mudou-se para vilarejos mais próximos da capital do estado, Manaus, mas a maioria (108 pessoas) foi transferida para a vila deItapeaçu, que passou então a chamar-se Novo Airão. Como a população estava a abandonar a cidade, surgiu a lenda das formigas. Um político da época afirmou que a população estava sendo devorada por formigas e pediu ajuda para mudar a sede do município. Verdade ou mentira, o fato é que a partir de 1950 a população começou a ser transferida para onde hoje é Novo Airão.
Velho Airão ou Airão Velho, como é chamada pelos moradores de Novo Airão é uma cidade fantasma brasileira, situada no estado do Amazonas.
Velho Airão ou Airão Velho, como é chamada pelos moradores de Novo Airão é uma cidade fantasma brasileira, situada no estado do Amazonas.
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Localização das Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas
Localização das Ruínas da Cidade Fantasma Airão Velho no Amazonas

Aécio Neves cria programa de inventivo para estudantes do ensino médio do Nordeste


Entre as iniciativas está a Poupança Jovem Brasil, em que alunos do ensino médio terão uma poupança de R$ 1 mil por ano, para que possam ampliar suas oportunidades no ensino superior ou no início da carreira profissional
Lançado neste sábado (23/08), em Salvador (BA), pelo candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, o Plano Nordeste Forte prevê iniciativas que focam a juventude. O objetivo é ampliar as oportunidades de educação e trabalho, reduzindo à média nacional as atuais taxas de desemprego entre jovens na região nos próximos quatro anos.
Entre as ações que o candidato citou, destaca-se a implantação da Poupança Jovem Brasil, no qual o estudante de ensino médio recebe em uma conta o valor de R$ 1 mil a cada ano do ensino médio. O dinheiro poderá ser sacado após a conclusão dos estudos, caso o estudante tenha frequência e desempenho adequados, seguindo exemplo do Poupança Jovem, programa criado por Aécio durante seu governo em Minas Gerais. O objetivo é ampliar as oportunidades no ensino superior ou no início da carreira profissional do jovem.
Outra meta importante do Nordeste Forte é a ampliação do ensino profissionalizante na região, elevando a participação do Nordeste nas matrículas nacionais a, no mínimo, 30%. Dessa forma, haverá uma melhora na qualidade do ensino, pois os cursos ficarão mais ajustados às vocações e realidades econômicas de cada microrregião. Aécio Neves também quer estender os programas de acesso e financiamento da educação superior, a exemplo do Programa Universidade Para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Ciências sem Fronteiras, sempre com especial atenção ao Nordeste. 
A inclusão digital e o empreendedorismo também estão entre as ações do Plano Nordeste Forte - Juventude, com a criação de centros de inovação voltados à cadeia produtiva regional, instalados em cada microrregião com acesso gratuito à internet, oferecimento de treinamentos profissionalizantes à distância ou semipresencial, entre outros serviços e atividades.

O programa de Aécio Neves visa, ainda, unir o emprego à educação, criando e intensificando políticas de desenvolvimento econômico com foco na redução das taxas de desemprego dos jovens, muito maior que a média nacional, e implantar políticas de desoneração e incentivos ao emprego para jovens em cidades com taxas mais graves, reduzindo, assim, as desigualdades regionais.

sábado, 30 de agosto de 2014

Marco Inaugural da Rua João Coelho (1906), Atual Avenida Constantino Nery.

Anteontem, pesquisando pela história  de Manaus e tentando aprender um pouco mais sobre sua memória, me deparei com uma placa que esteve o tempo todo na minha cara e nunca havia visto.
O pior é saber que morei a vida inteira próximo ao marco, passei diversas vezes pela frente, e JAMAIS O HAVIA REPARADO!
Se trata de um pequeno obelisco que carrega a placa memorial da inauguração da rua João Coelho (1906) e que hoje em dia chamamos de Avenida Constantino Nery.
Inaugurado em 8 de dezembro de 1906 pelo Excelentíssimo Senhor Doutor Antonio Constantino Nery, Governador do Estado. Sendo o Director das Obras Públicas o Senhor Doutor Jacinto Estellita Jorge.
Marco Inaugural da Avenida Constantino Nery (1906).
Marco Inaugural da Avenida Constantino Nery (1906).
De acordo com o blog do saudoso Carlos Zamith , a Avenida Constantino Nery já mudou de nome cinco vezes.

Resumo
Lei nº 426, de 30-11-1905 – Constantino Nery para João Coelho;
Lei nº 999, de 26-03-1919 – João Coelho para Olavo Bilac;
Lei nº 1407, de 04-05-1927 – Olavo Bilac volta a Constantino Nery;
Decreto 03, de 01-11-1930 – Constantino Nery volta a Olavo Bilac;
Lei nº 295, de 12-10-1953 – Olavo Bilac volta a Constantino Nery.
Avenida João Coelho no Início do Século Passado
Avenida João Coelho no Início do Século Passado
Agora fiquei com curiosidade de fotografar e registrar os marcos históricos de outras avenidas históricas de Manaus! Você já viu a placa de inauguração da Avenida Djalma Batista, Avenida Getúlio Vargas, Avenida 7 de Setembro? Avenida Ramos Ferreira?
Você conhecia essa placa do marco inicial da Avenida Constantino Nery? Ela está localizada bem em frente a PROSEGUR, ao lado do Terminal da Constantino Nery (T1).
E por que cacete se muda toda hora o nome das avenidas?? Que coceira é essa pra trocar o nome das ruas sem consulta popular, ou mesmo sem consulta dos moradores daquela rua?
Nossa memória se perde devido essa confusão política que se faz, focada talvez na babaovice dos nossos representantes.
Um objeto que deveria ser cuidado e zelado se encontra completamente ao acaso, destruído, maltratado, e desconhecido. Tantos passam por ele e poucos são os que conhecem o seu significado.
AQUI EXISTEM HISTÓRIAS e MEMÓRIAS!

Marco Inaugural da Rua João Coelho (1906), Atual Avenida Constantino Nery.
Marco Inaugural da Rua João Coelho (1906), Atual Avenida Constantino Nery.

Programa educacional de Aécio Neves vai reduzir percentual de pessoas sem instrução no Nordeste


Plano Nordeste Forte contemplará a ampliação do número de professores com formação superior, dará atenção especial ao transporte escolar e ampliará o número de creches
O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, lançou em Salvador (BA), no último sábado (23/08), o plano Nordeste Forte, que coloca a educação como um dos grandes pilares. Com o objetivo de reduzir o percentual de pessoas sem instrução, o governo de Aécio quer dobrar, em quatro anos, o complemento da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e da Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), para atingir cerca de R$ 22 bilhões em 2018.
O plano visa reduzir a atual média nacional de nordestinos sem instrução ou com ensino fundamental incompleto em, no máximo, 10 anos. Vai implantar também um programa que integre políticas públicas para as mulheres nordestinas, com atuação, entre outras, na área da educação infantil, sobretudo na ampliação de creches para o aumento da autonomia de trabalho.
O programa visa garantir ainda que os professores de Ensino Médio – e pelo menos 90% dos que atuam no Fundamental – tenham formação superior, além de ampliar gradativamente o número das escolas em tempo integral. No transporte escolar, o candidato dobrará os recursos federais para investir em programas da área.
"Só há uma forma de diminuir as desigualdades: tratando regiões desiguais de forma desigual. É isso que estamos propondo aqui, políticas específicas que permitirão que as potencialidades do Nordeste, que são inúmeras, em várias áreas, possam se desenvolver”, disse Aécio Neves. 
Outra proposta é implantar um grande programa de ciência, tecnologia e inovação, com políticas que alcancem o cidadão dos municípios menores e mais carentes. Há ainda a proposta de fortalecer a educação em áreas técnicas, como engenharia, agronomia e tecnologia da informação, conforme vocações das microrregiões. Essas áreas serão articuladas com a transferência da tecnologia para as atividades produtivas, com elevado uso de sistemas de ensino à distância e até mesmo pós-graduação strictu senso, como os mestrados profissionalizantes. Dessa forma, garante-se à população nordestina o mesmo nível de educação dos brasileiros de outras regiões.
Aécio Neves pretende implantar essas ações com base na sua experiência como governador do estado de Minas Gerais, nas gestões de 2003 e 2007, período nos quais mostrou resultados muito expressivos. 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Atlético Rio Negro Clube – 100 anos...

A Manaus que viu nascer o Atlético Rio Negro Clube era uma cidade em pleno declínio econômico por conta do fim do Ciclo da Borracha. A “Paris dos Trópicos” vivia dias difíceis, mas não suficientes para deter o entusiasmo de 11 jovens idealistas em fundar um clube de futebol. “Eram jovens estudantes universitários, filhos de barões que resolveram criar um time de futebol. Eram jovens de famílias tradicionais da cidade”, descreve o historiador Francisco Carlos Bittencourt.
A. Rio Negro Clube - AM
A. Rio Negro Clube – AM
O maior entusiasta da turma? O jovem Schinda Uchôa, à época com apenas 16 anos. Ele se juntou aos amigos Edgard Garcia Lobão, Raymundo Vieira, França Marinho, Leopoldo Neves, Basílio Falcão, Paulo Nascimento, João Falcão, Ascendino Bastos, Afonso Nogueira e o não menos importante Manoel Afonso do Nascimento, o Carranza, que ofereceu a própria casa para ser a primeira sede do clube, localizada à época na Rua Henrique Martins.
A eleição, aliás, se deu na própria casa de Carranza. Por dez votos a um batizaram a nova entidade como Atlético Rio Negro Clube, uma homenagem ao rio que banha a capital amazonense – e porque todos queriam um nome que fosse bem bairrista.
Presidente
No mesmo dia, Edgard Garcia Lobão foi eleito e eternizado como o primeiro presidente do clube. E, para celebrar a fundação, um gesto que se tornaria um dos maiores símbolos do jeito rionegrino de ser: um brinde com vinho do Porto, o famoso ritual que ficou conhecido como “Porto de Honra”, usado até os dias de hoje para celebrar o aniversário do “mais querido da cidade”.

O ‘manto’ da discórdia
Pouca gente sabe, mas nem sempre o Rio Negro foi o time “Barriga-Preta” como é conhecido nos dias de hoje. O primeiro uniforme do clube, escolhido ainda na reunião de fundação, tinha calção e camisa branca com o colarinho preto. Este uniforme, porém, teve que ser modificado, já que se parecia muito com o então “co-irmão” Nacional, que se tornaria num futuro não muito distante o seu maior rival .
No dia 15 de janeiro de 1914 veio a mudança do uniforme. Por sugestão de Schinda Uchôa, a camisa passou a ser branca com listras pretas verticais, com calção preto. Na verdade, Schinda “copiou” o uniforme de um certo Botafogo que conheceu quando visitou a Cidade Maravilhosa.
Muda de novo
Só que ainda não foi desta vez que o Rio Negro consolidou a sua “identidade visual”. Segundo narrou Manoel Bastos Lira em seu livro, em 1917, o então presidente Lauro Cavalcante, um irremediável supersticioso, como descreveu o autor, decidiu propor a mudança do uniforme. Ele achava que o estilo “Botafogo de ser” não trazia muita sorte ao clube amazonense, assim como não trazia ao próprio Botafogo. No caso do Rio Negro, o clube já existia há quatro anos e nada de títulos. O jeito foi mudar.
Em Assembleia Geral os associados “compraram” a ideia do presidente e mudaram o uniforme, quer dizer, apenas a camisa. O calção continuou preto, já a camisa, passou a ser branca com uma faixa preta na altura da barriga carregando ao centro o escudo do clube. Nascia a lenda do “Barriga-Preta”.
Apesar das superstições do cartola, vale lembrar que a mudança do “manto” rionegrino não trouxe assim tanta “sorte” de imediato. O clube ainda levaria mais quatro anos para erguer a sua primeira taça, no Campeonato Amazonense de 1921. Era apenas o início de uma história que ainda rendeu outros 17 títulos de campeão estadual. O último conquistado em 2001.
Em cima de um cemitério
O Atlético Rio Negro Clube teve várias sedes provisórias ao longo de sua história. Mas, por essas ironias do destino, o clube acabou tendo como sua “última morada” justamente um cemitério.
“A sede do Rio Negro foi construída em cima de onde funcionava o cemitério São José. Toda aquela área de onde hoje fica o clube até a Praça da Saudade era um grande cemitério”, recorda o professor Francisco, que afirma que a remoção do cemitério se deu por um motivo puramente estético. “Na época achavam que o cemitério ali, na região central da cidade, acabava enfeiando Manaus, por isso decidiram inaugurar um novo cemitério, o São João Batista”, relata. Um ossuário foi construído no novo campo santo e os restos mortais foram transportados pra lá.
Por se tratar de um terreno onde existia um cemitério, é possível dizer que não houve um grande interesse imobiliário no local. Assim, a prefeitura construiu a Praça da Saudade e doou o resto do terreno para que ali fosse construída a sede do clube a pedido dos rionegrinos. A doação foi sacramentada pelo então prefeito Antonio Maia no dia 22 de maio de 1938, segundo relatos do livro “Sete Décadas de Barriga-Preta”.
A partir daí, a sede começou a ser construída com recursos dos próprios rionegrinos. Os mais endinheirados doaram somas mais generosas. Os mais humildes também deram sua colaboração, seja em dinheiro ou mão de obra. O palácio que se tornou um dos símbolos da Belle Époque baré e, como não poderia deixar de ser, foi assinada pelo engenheiro-arquiteto e evidentemente rionegrino, Aluisio de Araújo, que não cobrou absolutamente nada pelo projeto. Aluisio, aliás, apenas deu o pontapé inicial nas obras do clube e logo teve que deixar a cidade para trabalhar na construção do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.
O atual presidente do clube, Thales Verçosa conta que a sede foi inaugurada no ano de 1942, no auge da Segunda Guerra Mundial. “A construção começou em 1938, na gestão do presidente Flávio de Castro, que foi um dos dirigentes que esteve mais tempo à frente do clube (até 1958). O Palácio tem um estilo de arquitetura dórica (arquitetura grega) e é o único clube que preservou suas tradições”, lembra o dirigente, que garantiu que o Rio Negro vai inaugurar a Arena da Amazônia em jogo contra o Nacional e que vai voltar com tudo em 2014. “Nossa realidade hoje é a Série B e vamos jogar a Série B porque do esporte que eu venho, que é o vôlei, não tem virada de mesa, mas vamos subir e não vamos cair mais”, prometeu.
A. Rio Negro Clube - AM

Aécio Neves vai reduzir em 30% a taxa de homicídios no Nordeste


Essa meta é uma das questões centrais do Plano Nordeste Forte para a segurança pública, que também prevê a ampliação dos recursos federais, acima da média per capita nacional, para a área nos estados nordestinos
O programa Nordeste Forte, lançado neste sábado (23/08), em Salvador (BA), pelo candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil busca encontrar soluções de desenvolvimento econômico sustentável, reduzir as desigualdades e promover uma integração regional destes Estados para o crescimento do Brasil. A segurança pública é uma das questões centrais do Plano Nordeste Forte. O conjunto de ações prevê a redução em 30% das taxas de homicídio na região nos próximos quatro anos.
Para isso, será implementada uma Política Regional de Segurança Pública no Nordeste, resultante da Política Nacional que integrará os sistemas e operações estaduais e federais. O objetivo é propiciar ações conjuntas e unificar todos os estados nordestinos.
O plano também prevê a ampliação dos recursos federais para segurança pública no Nordeste acima da média per capita nacional. “A partir do primeiro ano do meu governo não haverá contingenciamento dos recursos de segurança pública, e o foco será no Nordeste”, afirmou Aécio Neves. O sistema prisional também foi contemplado no plano e receberá forte aporte de recursos da União para que, em quatro anos, o déficit seja zerado.
Será criado ainda um Centro Regional de Inteligência, que abrigará um banco de dados, para integrar registros mais relevantes nos âmbitos estadual e federal. O Nordeste também ganhará uma base permanente da Força Nacional de Segurança Pública, que vai atuar em conjunto com as polícias civil e militar no combate ao crime, especialmente o tráfico de drogas nas regiões de fronteira.

O Nordeste Forte é uma carta de compromissos para a região com 45 ações estratégicas divididas em sete eixos básicos: Infraestrutura e Competitividade; Semiárido; Combate à Pobreza; Qualidade de Vida; Segurança Pública; Educação, Ciência e Tecnologia; e Juventude.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A História do Largo de São Sebastião

O Largo de São Sebastião  é um importante ícone para o cenário histórico e cultural de Manaus, relacionado diretamente com o ciclo econômico da Borracha que abrange o final do século XIX e início do século XX. Uma vez que o Turismo deve ter por finalidade a intensificação das relações humanas, além do consumo visual do lugar, surge a necessidade de um levantamento histórico a respeito dos patrimônios que compõe o Centro Histórico de Manaus, relevantes para a reafirmação da identidade cultural da população manauense, uma vez que a sociedade interpreta os  diferentes períodos históricos por meio da valorização dos patrimônios que integram o seu contexto social. Sendo assim, por meio de um   levantamento bibliográfico e documental, e a partir de um recorte temporal e espacial, o Largo de São Sebastião é apresentado dentro dos seus  simbolismos, de sua relevância histórica e cultural e da sua importância para o Turismo na cidade de Manaus.
A História do Largo de São Sebastião
A História do Largo de São Sebastião


A HISTÓRIA DO LARGO

Em decorrência do ciclo econômico da Borracha, que já se fazia presente na exportação regional desde 1827, Manaus deveria se apresentar moderna, limpa e atraente .
Então, com a justificativa de modernizar e embelezar a cidade, os governantes da época passaram a se preocupar mais com a aparência do lugar, tendo em vista a atração de mais investimentos e a visibilidade internacional da então Tapera de Manaus .
Foi assim que Manaus rendeu-se a influência da Belle Époque, movimento que surgiu na França, entre o final do século XIX e o início do século XX, e visou a melhoria da qualidade de vida e estruturação das cidades.
É importante salientar também que as obras urbanísticas as quais Manaus foi submetida na época possuem influência direta do complicado traçado urbano aplicado pelo prefeito de Paris, o Barão Haussman, na própria cidade de Paris.
A História do Largo de São Sebastião
A História do Largo de São Sebastião
É nesse período de transformações urbanísticas e culturais marcantes que convém falar da praça, mais precisamente do Largo de São Sebastião, como espaço de sociabilidade e palco de importantes manifestações caracterizadoras de uma sociedade e dentro de um contexto histórico definido.
Ao falar do Largo de São Sebastião, imediatamente faz-se necessário abordar também os patrimônios que estão intimamente ligados a sua história e que se constituem como referências turísticas para a cidade de Manaus, como: o Teatro Amazonas, a Igreja de São Sebastião e o Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas ao Comércio Mundial.
Inicialmente, o local onde hoje se situa a Praça de São Sebastião era uma pequena roça de propriedade do Tenente-coronel Antônio Lopes de Oliveira Braga e ficava localizado entre as ruas do Progresso, da Feliz Lembrança e de Gonçalves Dias.
No dia 7 de setembro de 1867, o médico Dr. Antônio Daví Vasconcelos de Canavarro, então Diretor das Obras Públicas, mandou preparar o referido terreno para que fosse erguido no mesmo uma coluna de pedra, de seis metros de altura e com quatro faces lisas, em homenagem ao ato de abertura do rio Amazonas ao comércio mundial.
Por volta de 1898, tornou-se necessário construir outro monumento em vista da necessidade de embelezamento do Praça de São Sebastião, já que a coluna apresentava em processo de deterioração. Mário Ypiranga (1972, p. 45) afirma ser o dia 5 de setembro de 1900 a data provável de inauguração oficial do Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas ao Comércio Mundial.
O artista italiano Domenico de Angelis é o autor do monumento atual, porém, não foi o mesmo quem executou o projeto, uma vez que era normal o artista italiano contar com uma equipe de apoio. Domenico de Angelis não chegou a ver o monumento como um todo instalado no Largo de São Sebastião, uma vez que o mesmo faleceu em março de 1900, ou seja, antes da inauguração do monumento.
Mário Ypiranga tece algumas críticas com relação ao Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas ao Comércio Mundial, já que o mesmo não apresenta nenhum traço característico da região amazônica, a não ser o escudo do Amazonas. O calçamento em torno do Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas ao Comércio Mundial foi executado por Antônio Augusto Duarte, que calçou a praça com paralelepípedos de granito de origem portuguesa nas cores pretas e brancas, uma alusão ao encontro das águas negras do rio Negro com as águas barrentas do rio  Solimões.
A História do Largo de São Sebastião
A História do Largo de São Sebastião
Anos antes da instalação do Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas ao Comércio Mundial, tem-se a inauguração do Teatro Amazonas, considerado o símbolo mais importante do auge do ciclo econômico da Borracha na região amazônica.
Em 1883, o presidente José Paranaguá sugeriu a construção do Teatro no terreno que se localizava em frente a Praça Paysssandu, uma vez que o local apresentava-se ventilado e localizava-se bem no centro da cidade.
Porém, a existência do igarapé do Espírito Santo no local tornava o terreno impróprio para receber tal obra. Assim, foi escolhido o terreno localizado em frente a Praça de São Sebastião, que pertencia ao tenente coronel Antônio Lopes Braga. O local foi desapropriado em 1884 para o início da construção do teatro, por ordem do Presidente José Paranaguá.
A cor original do Teatro Amazonas é um assunto que gera polêmicas entre autores e pesquisadores da área. Otoni Mesquita afirma que o uso da cor rosa era freqüente nas fachadas dos prédios do século XIX. Além disso, a fachada divulgada em 1893 apresentava a 3 O ato de abertura do rio Amazonas ao comércio mundial deu-se em 7 de dezembro de 1866 pelo então Imperador do Brasil D. Pedro II. cor rosa, o que pode ter definido a escolha da mesma cor. Porém, o autor Mário Ypiranga Monteiro diz que a pintura cor-de-rosa do teatro é recente e de autoria do engenheiro Victor Troncoso.
Outro tema norteado por dúvidas e simbolismos é a cúpula de ferro do Teatro Amazonas. No acervo do teatro é possível encontrar um projeto metálico da cúpula, datado de 1894 e de autoria do desenhista Willy von Bancels, o mesmo autor da planta da cidade de 1893.
A História do Largo de São Sebastião
A História do Largo de São Sebastião
A armação de ferro é de origem européia e as telhas envernizadas foram importadas da região francesa da Alsásia. A grandiosidade da cúpula, que apresenta as cores verde, amarela, azul e branca, uma alusão direta a Bandeira Nacional, era uma forma de lembrar aos barcos estrangeiros que aportavam em Manaus que os mesmos estavam em terras brasileiras. É válido lembrar que na época era possível observar o Teatro  Amazonas de quase todas as partes da cidade.
A construção da cúpula no alto do Teatro Amazonas foi alvo de inúmeras críticas na época. Tal fato é ratificado em vários documentos oficiais  datadas da época, onde é possível até mesmo encontrar editais chamando concorrentes para a demolição da cúpula.
Após inúmeras paralisações no andamento das obras de construção do Teatro Amazonas, em virtude de vários motivos, o mesmo foi inaugurado oficialmente em 31 de dezembro de 1896. Consequentemente, a edificação atual do Teatro Amazonas não corresponde ao projeto original.
Assim como o Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas ao Comércio Mundial e o Teatro Amazonas, a Igreja de São Sebastião tem uma importância fundamental para a história do Largo de São Sebastião. Tal fato é ratificado pelo próprio nome do largo, na época de concepção  apenas praça, influenciado diretamente pela presença da igreja no local.
Otoni Mesquita afirma que a referência mais antiga a respeito da construção da Igreja de São Sebastião é datada de novembro de 1868, conforme os relatórios da província. A construção da Igreja de São Sebastião é datada de 1888, na qual a direção é atribuída a Gesualdo Machetti. Durante todo o período de edificação da igreja, verificam-se várias paralisações nas obras e modificações no projeto arquitetônico.
Porém, a partir de 1911, a queda dos preços da Borracha provocou o fechamento dos seringais na Amazônia. A economia do látex entrou em declínio principalmente no ano de 1913 e, em 1920, foi confirmada a falência da Borracha na região. Assim, os delírios de uma sociedade cuja economia baseou-se unicamente na produção da Borracha, um dos principais erros dos governantes da época, transformaram-se em angústias e decepções, refletidas na decadência de muitas famílias importantes na cidade de Manaus e nas ruínas de muitos patrimônios ao longo do tempo.

Aécio Neves vai expandir o transporte ferroviário no Nordeste



Um dos focos principais para Infraestrutura e Competividade do Plano Nordeste Forte, programa do candidato para os estados daregião, é concluir as obras das ferrovias Transnordestina e Oeste-Leste
A expansão do transporte ferroviário é uma das principais ações previstas para Infraestrutura e Competitividade do Plano Nordeste Forte, voltado para o desenvolvimento socioeconômico da região, lançado neste sábado (23/08), em Salvador (BA), pelo candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil. O programa Nordeste Forte de Aécio Neves compreende 45 ações estratégicas divididas em sete eixos básicos: Infraestrutura e Competitividade; Semiárido; Combate à Pobreza; Qualidade de Vida; Segurança Pública; Educação, Ciência e Tecnologia; e Juventude.
Para expandir a malha ferroviária da região Nordeste, Aécio Neves propõe parceiras público-privadas (PPP), com a conclusão das obras, atualmente atrasadas, das Ferrovias Transnordestina - que terá seu projeto ampliado para contemplar os Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí (ligação Cerrado-Teresina) -, e Oeste-Leste. “Vamos priorizar a conclusão das obras de infraestrutura, que são gargalos à competitividade de quem produz, principalmente, nessa região. Isso é absolutamente essencial”, disse Aécio durante o lançamento do plano.
Também estão previstas melhorias e duplicação de rodovias federais em toda a região, assim como investimentos em energia e em infraestrutura turística. Por meio do Nordeste Forte, Aécio também assume o compromisso com a manutenção e duplicação em estradas federais, como nos gargalos da BR-324, BR-242, BR-101, além dos eixos rodoviários da BR-116 entre o Sudeste e Fortaleza, da BR-110 Mossoró-Salvador, e da BR-020 Barreiras-Fortaleza.
Os investimentos públicos nos portos também serão ampliados, ao mesmo tempo em que os aportes privados serão incentivados. Assim, além da modernização de Complexos Portuários, o governo Aécio irá combater alguns dos principais gargalos do país.
As hidrovias também terão um papel importante para o desenvolvimento logístico do Nordeste, sendo os rios São Francisco e Parnaíba os principais vetores para esse transporte não só na própria região, mas também para ligação com o Sudeste, o Centro-Oeste e o Norte.
Na área energética, a carta de compromissos de Aécio Neves com o Nordeste contempla o diagnóstico e a reformulação de estratégias de implantação das Refinarias Abreu e Lima, Premium I e Premium II, visando à superação dos atuais obstáculos de prazos e custos para garantir sua conclusão. Em relação à energia elétrica, o plano prevê o desenvolvimento do potencial eólico e solar na região.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Como chegar nas Ruínas da Represa Cachoeira Grande

A missão do dia foi : Chegar nas Ruínas da Represa da Cachoeira Grande, no bairro São Jorge em ManausA Represa e Estação de Bombeamento de Aguas da Cachoeira Grande foi inaugurada em 1888, com 105 metros de comprimento.
As fotografias antigas mostram como era bonito o local. O progresso desenfreado e a insensibilidade das pessoas acabaram com tudo, o igarapé virou um esgoto a céu aberto – o que restou do empreendimento foram as ruínas do imponente prédio, no estilo medieval.
O passado dessa obra magnífica pode nos ensinar como não construir o futuro.
Represa da Cachoeira Grande em Manaus Confere aí: http://noamazonaseassim.com.br/represa-da-cachoeira-grande-em-manaus/
Represa da Cachoeira Grande em Manaus

Quem desejar conhecer o local deve descer um beco, no inicio da Ponte de São Jorge, chamado Comunidade Beco Santa Terezinha. O beco faz um L , não se preocupe, basta você não julgar ninguém, comprimentar a comunidade e andar pelas casas tipo palafitas e lamentar muito pelo estado em que se encontra o imóvel. Apesar de tudo de ruim que os homens fizeram, ele faz parte da nossa história, não podemos permitir a destruição total da nossa memória.
Avenida São Jorge
Avenida São Jorge
Comunidade Beco Santa Terezinha, entrada para as Ruínas da Represa da Cachoeira Grande
Comunidade Beco Santa Terezinha, entrada para as Ruínas da Represa da Cachoeira Grande
Comunidade Beco Santa Tereza, entrada para as Ruínas da Represa
Comunidade Beco Santa Tereza, entrada para as Ruínas da Represa
    Comunidade Beco Santa Tereza, entrada para as Ruínas da Represa
Comunidade Beco Santa Tereza, entrada para as Ruínas da Represa
Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Descortinar a historia por entre amontoados de palafitas na Rua da Cachoeira, no bairro de São Jorge, em Manaus, é vislumbrar um passado da cidade que se perde diante da poluição. As ruínas imponentes do que restou do prédio, escondidas entre construções toscas que se equilibram sobre toras de madeira às margens do igarapé de águas fétidas, surgem insistindo em ficar.
Hoje, a população do local e muitos amazonenses não fazem noção da importância deste patrimônio.  Enquanto fazia a foto do local com meu amigo Edlucio de Castro , um dos moradores veio nos mostrar um pouco mais o local.
O seu Pereira me disse que o barulho da cachoeira o ajuda a ficar tranquilo, ele passa muito tempo ouvindo o som das águas corredeiras, enquanto senta no batente dentro da comunidade Santa Terezinha.
Eu e o seu Pereira, passeando na beira do igarapé para vermos melhor as Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Eu e o seu Pereira, passeando na beira do igarapé para vermos melhor as Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Eu e o seu Pereira, passeando na beira do igarapé para vermos melhor as Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Eu e o seu Pereira, passeando na beira do igarapé para vermos melhor as Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Eu e o seu Pereira, passeando na beira do igarapé para vermos melhor as Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Eu e o seu Pereira, passeando na beira do igarapé para vermos melhor as Ruínas da Represa Cachoeira Grande no Amazonas
Conversei com o seu Pereira e perguntei se ele sabia como era esse prédio antigamente, ele me disse que não, então conectei do meu celular com o post do nosso blog, para mostrar fotos antigas do local. Ele ficou maravilhado e imaginando como deveria ser lindo, e como deveria ser gostoso tomar banho naquelas águas límpidas.
A casa de Máquina, ele se referia como “Castelo”, atualmente o local abriga a sede do Centro Comunitário do Beco Santa Terezinha, com atividades para a comunidade.
Comunidade Beco Santa Terezinha
Comunidade Beco Santa Terezinha
Comunidade Beco Santa Terezinha
Comunidade Beco Santa Terezinha
Comunidade Beco Santa Terezinha
Comunidade Beco Santa Terezinha
Comunidade Beco Santa Terezinha
Comunidade Beco Santa Terezinha
Comunidade Beco Santa Terezinha
Comunidade Beco Santa Terezinha
Antiga casa das máquinas e turbinas
Antiga casa das máquinas e turbinas
Antiga casa das máquinas e turbinas
Antiga casa das máquinas e turbinas
Abaixo, seguem duas fotos exclusivas de dentro da casa das máquinas que fiz. Percebi um cadeado novo na porta, e a curiosidade foi maior. Espiei entre as brechas e vi primeiramente algumas cadeiras, então, tirei a outra fotografia por cima da porta para ter um campo mais aberto de visão.
Continuo a acreditar que a Prefeitura de Manaus ainda pode revitalizar o prédio, indenizar todos os moradores do local, fazer um passeio público e inclui-lo como parte do Parque dos Bilhares, mas, falta vontade política por parte dos prefeitos de Manaus.
Para a minha surpresa…seguem as duas imagens abaixo.
Centro Comunitário dentro da REPRESA DE ÁGUAS DO IGARAPÉ DA CACHOEIRA GRANDE - BAIRRO SÃO JORGE
Centro Comunitário dentro da REPRESA DE ÁGUAS DO IGARAPÉ DA CACHOEIRA GRANDE – BAIRRO SÃO JORGE
Centro Comunitário dentro da REPRESA DE ÁGUAS DO IGARAPÉ DA CACHOEIRA GRANDE - BAIRRO SÃO JORGE