sexta-feira, 13 de junho de 2014

A denúncia do Greenpeace no mundo

A extração predatória e ilegal de madeira está destruindo a floresta. Na foto, caminhão carrega madeira em Uruará, Belém...














Na semana passada o Greenpeace lançou a campanha Chega de madeira ilegal para expor o resultado de uma pesquisa de dois anos que revelou que a exploração de madeira na Amazônia continua ocorrendo de forma tão ilegal e predatória como sempre. Mas, desta vez, com um empurrãozinho do próprio sistema que deveria controlar a produção e o comércio de produtos florestais da região.
Em menos de uma semana desde que a campanha está nas ruas, as denúncias do Greenpeace já começaram a rodar o mundo e mostrar resultado. No Brasil, foram enviados mais de 15 mil e-mails aos principais pré-candidatos à presidência exigindo que se posicionem sobre o problema e apresentem soluções. Já na Itália, o ministro de Agricultura e Florestas, Maurizio Martina, anunciou a aprovação do decreto que regulamenta a aplicação da legislação europeia de combate à madeira ilegal. Nos Estados Unidos, mais de 40 mil pessoas também aderiram à campanha e enviaram mensagem pedindo que uma empresa local pare de comprar madeira sem garantia de origem.
Enquanto a maior floresta tropical do mundo vai sendo destruída e vendida tora após tora, quantidades absurdas de madeira com origem suja e documentação limpa circulam por aí. Os estados da Amazônia, que administram a madeira que sai da floresta e entra nos mercados, não são capazes de provar que controlam o setor. Por sua vez, o consumidor nunca terá certeza de que não está contribuindo com a destruição da Amazônia.
“É muito importante que os consumidores dessa madeira estejam alertas sobre a falta de controle que impera sobre o setor madeireiro na Amazônia. O mercado nacional ou estrangeiro precisa exigir garantias de que a origem  da madeira não tenha contribuído para o desmatamento e a destruição da floresta. Exigir garantias e cobrar o governo brasileiro por soluções é essencial para por um fim à essa situação inaceitável”, disse Marcio Astrini, da Campanha Amazônia do Greenpeace.
Você pode ajudar a dar um ponto final nesses crimes ambientais.

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