A mentira: No último ano do governo FHC, o aumento da inflação não teria a ver com o "risco Lula"
Os fatos: A inflação subiu em 2002. Por que?
Em uma linha: "Risco Lula"
Abaixo, alguns fatos que explicam isso:
- Em 2002, acreditava-se que o candidato Lula, se eleito, promoveria uma série de mudanças na economia, entre elas o calote da dívida pública, que vinha sendo propugnado pelo PT. Os poupadores domésticos, detentores dos títulos da dívida pública, venderam seus papéis e partiram para o consumo de bens, principalmente duráveis e imóveis. O que ocorreu então foi uma disparada da inflação para 17% ao ano.
- A perspectiva da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quase levou o País à bancarrota. Na ocasião, em cerca de 6 meses, o dólar saltou 53,94%, a Bolsa despencou 36,14% e o DI para janeiro de 2005 foi de 20% para perto de 35%
- Para se ter uma ideia do nervosismo dos mercados em 2002, no dia de maior variação no câmbio o dólar subiu 5,80% em 29 de julho. Em 2014, no pregão mais tenso a divisa registrou valorização de 2,01%, em 12 de setembro.
- Em 2002, a bolsa mostrou uma tendência contínua de queda que levou o Ibovespa de 14.089 pontos em março para 8.997 pontos em outubro. Em 2014, mesmo em meio a constantes altos e baixos, o índice ainda está ganhando do nível registrado em março - são quase 53.000 pontos atualmente, ante 47.278 pontos.
- O ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser Pereira afirma que o medo de o PT promover uma revolução levou os credores internacionais a suspenderem a rolagem da dívida brasileira em 2002, o que obrigou a uma desvalorização cambial muito forte para que o País não quebrasse
- Em 2002, a taxa básica de juros teve de ser elevada drasticamente para tentar conter a desvalorização do real e o salto na inflação. No fim daquele ano, a Selic estava em 25% o que, tendo em vista a expectativa de inflação de 12,46% no ano seguinte (que não se concretizou), gerava um juro real de quase 13% ao ano
- Em 2002 o investimento de estrangeiros na bolsa foi negativo em R$ 1,44 bilhão
http://www.dci.com.br/economia/volatilidade-dos-mercados-antes-de-eleicoes-impressiona-id419234.html
Em uma linha: "Risco Lula"
Abaixo, alguns fatos que explicam isso:
- Em 2002, acreditava-se que o candidato Lula, se eleito, promoveria uma série de mudanças na economia, entre elas o calote da dívida pública, que vinha sendo propugnado pelo PT. Os poupadores domésticos, detentores dos títulos da dívida pública, venderam seus papéis e partiram para o consumo de bens, principalmente duráveis e imóveis. O que ocorreu então foi uma disparada da inflação para 17% ao ano.
- A perspectiva da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quase levou o País à bancarrota. Na ocasião, em cerca de 6 meses, o dólar saltou 53,94%, a Bolsa despencou 36,14% e o DI para janeiro de 2005 foi de 20% para perto de 35%
- Para se ter uma ideia do nervosismo dos mercados em 2002, no dia de maior variação no câmbio o dólar subiu 5,80% em 29 de julho. Em 2014, no pregão mais tenso a divisa registrou valorização de 2,01%, em 12 de setembro.
- Em 2002, a bolsa mostrou uma tendência contínua de queda que levou o Ibovespa de 14.089 pontos em março para 8.997 pontos em outubro. Em 2014, mesmo em meio a constantes altos e baixos, o índice ainda está ganhando do nível registrado em março - são quase 53.000 pontos atualmente, ante 47.278 pontos.
- O ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser Pereira afirma que o medo de o PT promover uma revolução levou os credores internacionais a suspenderem a rolagem da dívida brasileira em 2002, o que obrigou a uma desvalorização cambial muito forte para que o País não quebrasse
- Em 2002, a taxa básica de juros teve de ser elevada drasticamente para tentar conter a desvalorização do real e o salto na inflação. No fim daquele ano, a Selic estava em 25% o que, tendo em vista a expectativa de inflação de 12,46% no ano seguinte (que não se concretizou), gerava um juro real de quase 13% ao ano
- Em 2002 o investimento de estrangeiros na bolsa foi negativo em R$ 1,44 bilhão
http://www.dci.com.br/economia/volatilidade-dos-mercados-antes-de-eleicoes-impressiona-id419234.html
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